Os trabalhadores da saúde
convocaram uma greve nacional no dia 20 deste mês. Em comunicado, a Federação
Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais
(FNSTFPS) reivindica o "cumprimento das promessas feitas pelo ministro da
Saúde".
Segundo os sindicatos,
continuam sem solução vários problemas no setor, como a aplicação das 35 horas
de trabalho para todos, a admissão de mais profissionais e o fim dos cortes nos
pagamentos das horas de qualidade e do trabalho suplementar.
A Federação exige ainda a
criação da carreira de técnico auxiliar de saúde, a revisão e valorização das
carreiras de técnicos de diagnóstico e terapêutica e a garantia de que a
carreira de técnico de emergência pré-hospitalar tem de imediato a respetiva
revalorização salarial.
É ainda reivindicado o
pagamento do abono para falhas e a aplicação do vínculo público de nomeação a
todos os trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
"A ausência de resolução
destes problemas, que se arrastam por anos sucessivos, tem contribuído para a
degradação da qualidade dos serviços prestados pelo SNS e das condições de
trabalho no setor", refere a FNSTFPS.
O pré-aviso de greve abrange
todos os trabalhadores de saúde, mas é uma greve destinada a todos os
trabalhadores da saúde que não sejam médicos ou enfermeiros, apesar de estes
profissionais poderem aderir caso o entendam, segundo explicou à agência Lusa o
dirigente da Federação Luís Pesca.