O ministro da Saúde, Ricardo Barros, instituiu grupo de
trabalho para discutir projeto de “Plano de Saúde Acessível”. A proposta de
criação de planos de saúde populares, com menos serviços de atendimento
obrigatórios, foi anunciada pelo ministro no início do mês passado e já recebeu
críticas de especialistas em saúde pública e órgãos de defesa do consumidor. De
acordo com Barros, a estratégia pode ajudar a ampliar o número de usuários de convênios,
reduzir a demanda do Sistema Único de Saúde (SUS) e, consequentemente, dar
maior folga de recursos para financiar o atendimento público.
O grupo, criado por meio de portaria publicada no Diário
Oficial da União (DOU), deverá realizar estudos e elaborar documentos técnicos
para a qualificação do projeto, além de levantamentos de impacto financeiro de
implantação das ações. O prazo máximo para a conclusão dos trabalhos é 60 dias,
podendo ser prorrogado uma única vez por igual período.
Farão parte do grupo representantes do Ministério da
Saúde, Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e Confederação Nacional das
Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e
Capitalização (CNSeg). A coordenação será do Ministério da Saúde.