Os torcedores e competidores dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos terão
à disposição, a partir desta quinta-feira (28),146 ambulâncias cedidas pelo
governo federal para apoiar a assistência à saúde durante o evento. O
investimento na compra, aparelhamento e custeio dos novos veículos é de R$ 73,2
milhões.
A cerimônia, que marcou o início do funcionamento, contou
com a participação do ministro da Saúde, Ricardo Barros, representantes do
Estado, da prefeitura do Rio de Janeiro e do Comitê Olímpico Internacional e
Rio 2016.
“As ambulâncias estarão disponíveis nos locais das
competições para dar suporte aos atletas e turistas. Os profissionais prestarão
atendimento de qualidade quando houver necessidade”, destacou o ministro
Ricardo Barros.
Estrutura de atendimento
As unidades foram equipadas com oxímetro de pulso,
ventilador artificial eletrônico, cardioversor de transporte adulto e
pediátrico, entre outros equipamentos, e serão utilizadas para atender às
principais demandas de saúde nos locais das competições.
Para compor o serviço, a Secretaria de Estado de Saúde do
Rio de Janeiro contratou 1,5 mil profissionais entre condutores e equipes
(médicos e enfermeiros).
Legado
Após a Olimpíada, os veículos serão distribuídos entre o
Estado do Rio de Janeiro e outras cidades do País para a renovação da frota do
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192).
“As ambulâncias serão de grande serventia para o nosso
País. Ao final dos Jogos, parte dessa frota vai permanecer nos municípios do
Estado, fazendo parte de um grande legado olímpico para a população do Rio de
Janeiro”, ressaltou o secretário de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, Luiz
Antônio Teixeira.
A Rio 2016 prestará serviços médicos dentro do perímetro
de segurança e oferecerá atendimento externo particular a atletas e delegações.
Os demais espectadores que precisem de remoção dos locais de competição serão
atendidos no SUS, na rede de assistência organizada pelo município.
As remoções são feitas por meio da central de regulação
do município e do Estado, que utilizarão as ambulâncias cedidas pelo Ministério
da Saúde. A expectativa é que mais 90% dos atendimentos nas áreas de
competição sejam resolvidos no próprio local. Fora das arenas, segue-se o
atendimento usual pelos componentes do SUS (UBS, UPA e hospitais).
Fonte: Portal Brasil, com
informações do Ministério da Saúde