Atualmente, o Brasil possui 26,1 milhões de idosos, com
60 anos ou mais de idade. E a tendência é que esse número triplique no Brasil
até 2050, segundo aponta a Organização Mundial de Saúde (OMS). Ainda de
acordo com a OMS, um brasileiro que vive 75 anos teria uma média de 65 anos com
qualidade de vida, sendo os últimos 10 associados a doenças, dependência de
cuidados especiais e deficiências. Sendo que a população idosa representa a
maior proporção de consumidores de saúde no país. A partir desses dados,
hospitais e clínicas vêm focando em ações e projetos para melhor atender os
idosos.
Os custos dos serviços de saúde para o idoso são especialmente
alto em diversos países do mundo e que no Brasil, não é diferente. Isto se dá
principalmente por conta da alta taxa de internação hospitalar que ocorre nesta
faixa etária, devido vários fatores como doenças crônicas, pior autoavaliação
da saúde e pior estado funcional.
Apesar dos custos, houve melhoras significativas focadas
no atendimento às pessoas da terceira idade. Vários estabelecimentos de saúde
vêm desenvolvendo programas de melhoria de vida aos idosos, incluindo
atividades educativas e assistenciais em suas unidades. Além da capacitação de
profissionais para conhecer e abordar adequadamente os idosos. Como resultados,
hospitais e clínicas estão conseguindo aumentar a qualidade de vida do idoso.
Mesmo com os avanços nos programas para os idosos, é
preciso ações contínuas focadas na qualidade do atendimento primário de saúde e
à formação de profissionais especializados em terceira idade.
É preciso também a implantação de políticas públicas de
promoção e proteção à saúde ao idoso, assim como a formação de profissionais
que tenham os conhecimentos fundamentais a respeito das peculiaridades do
envelhecimento, como mudanças físicas, sociais e psíquicas, para que melhores
condições de saúde e cuidado sejam oferecidas a essa população.