A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh)
assinou um pacto com outras 21 instituições públicas e privadas para
desenvolver ações de combate contra o Aedes aegypti. A iniciativa abrange
22 Estados e 110 municípios.
O pacto pretende usar o alcance das redes federal,
distrital, estaduais e municipais de educação para levar informações sobre as
formas de extermínio do mosquito e identificação da doença.
Segundo a vice-presidente da Ebserh, Jeanne Michel, a rede também
vai atender casos mais complexos das doenças, contribuir em pesquisas nos
hospitais universitários e buscar qualificar ainda mais a rede de atenção à
saúde.
Os hospitais filiados à Ebserh já vêm atuando diariamente
na identificação de casos suspeitos de microcefalias e na prestação de
assistência às gestantes e bebês acometidos pela doença.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, destacou a
importância da mobilização e da informação para o enfrentamento do mosquito
que, além do zika vírus, pode transmitir dengue e febre chikungunya. “A
universidade pode ser um grande centro para formar multiplicadores para
combater o mosquito, um centro de pesquisa, de buscar tratamento, de investir
na vacina, de conhecer mais a fundo tudo o que diz respeito a esse vírus”,
disse.
As unidades da rede Ebserh, assim como outros órgãos do governo federal, estão realizando mutirões para vistoriar suas instalações, com o objetivo de eliminar os focos do mosquito, além de conscientizarem seus colaboradores, pacientes, acompanhantes, visitantes, fornecedores e comunidade acadêmica a atuarem ativamente na campanha.