Os casos de gestantes com zika vírus e bebês com
microcefalia agora vão receber assistência exclusiva em todas as unidades de
saúde do estado. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro
(SES-RJ), o protocolo divulgado nesta terça-feira (19), deverá ser seguido
pelas unidades com o objetivo de uniformizar o atendimento na rede de saúde e
acompanhar os casos pelas Vigilâncias Epidemiológicas dos municípios.
O protocolo estabelece ações para acompanhamento dos casos, realizando exames clínicos e laboratoriais, além de definir para qual unidade de referência esses pacientes deverão ser encaminhados pelos municípios para, entre outros, o acompanhamento psicossocial e em centros especializados em reabilitação.
Casos de gestantes com possível infecção do zika vírus: deve-se manter a paciente no serviço de saúde onde ela realiza o pré-natal, notificar o caso à SES, ressaltar esse evento na caderneta da Gestante e no prontuário da paciente, além também de coletar sangue e urina para investigação do bebê.
As gestantes que não tiverem pré-natal, o profissional deve referenciá-las para uma unidade de saúde. Após a 30ª semana de gestação, um ultrassom deve ser realizado. Se for diagnosticada microcefalia no recém-nascido, o profissional deve informar o fato à gestante e, em seguida, encaminhá-la para um apoio psicossocial. Se a gestante apresentar dor nas articulações ou febre no último trimestre da gravidez, ela deverá ser submetida a exames e acompanhamento clínico e laboratorial para chikungunya.
Os casos de microcefalia que forem identificados ainda na fase intrauterina, devem ser comunicados ao obstetra. As gestantes devem manter a rotina do pré-natal e coletar exames de sangue e imagem. Se for diagnosticada microcefalia no recém-nascido, o profissional deve informar o caso à gestante e encaminhá-la para um apoio psicossocial.